Odeio esse tipo de entrevistas obrigatórias. Auto-apresentação é muito tendencioso, nunca se pode acreditar no que a pessoa diz de si mesma. Vou limitar-me ao básico.
Ao contrário do que dizem, eu não sou cubana. Sou americana - meus pais que são cubanos. Tenho nacionalidade americana como todos aqui, embora eu não acho que isso faça alguma diferença. Meus pais fugiram da ditadura comunista, como todos os conterrâneos presentes por aqui. Nada demais nessa história bastante comum. Essa descendência intefere em meu inglês. Então, por favor, não reparem o sotaque.
Enfim, moral da história: não estou em Rivendaill para me socializar, para sair em holofotes, ser a gostosona do pedaço ou por status. Estou aqui para me formar em Medicina e ser a melhor profissional que eu puder ser - ou, por que não, a melhor da própria instuição. Capacidade e vontade para isso eu tenho... Mas não é minha meta principal.
Nada de perfil psicológico ao falar da minha personalidade, aparência, sonhos... Não estou aqui para isso. Você está? Então seu lugar é em um shopping, caro colega, não em uma faculdade.
